quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

MANIFESTO

MANIFESTO 1º. ACAMPAMENTO DE POETAS DEL MUNDO “O GRITO DA TERRA -PRESERVAR PARA VIVER”

CAMPING DO CAFÉ DA BUGRA

CAMPO GRANDE, MS, BR.

Considerando a conquista milenar em que, há conhecimento de que os poetas são as molas propulsoras para eleger pensamentos mais realísticos diante da humanidade, manifestamos nesse 1º. Acampamento de Poetas Del Mundo na região rural de Campo Grande, MS, BR, a vontade de levar ao povo sul-mato-grossense, ao País e ao mundo a consciência global manifestada pela Paz, pelo Social e pelo Meio Ambiente.

Em obediência ao manifesto de nosso Secretário Geral Luiz Arias quando diz:

“Poeta do Mundo, una-se a essa batalha pela existência humana! Pela continuidade da vida!”, nossa colega poeta, cônsul do Em Torno Rural de Campo Grande, MS, Vanda Ferreira, com força e garra de mulher matuta consolidou esse 1º. Acampamento de Poetas Del Mundo – O grito da Terra - Preservar para Viver.

1. Diante dos cinco focos dos Poetas Del Mundo: O homem, o planeta, os direitos sociais, a solidariedade e a paz, reuniram-se poetas de cinco estados brasileiros, para seminário e debates nos dias 08, 09 e 10 de janeiro de 2010, compreendendo a unificação das raças que fazem parte de nosso país em primeira mão aos índios da região, os quais possuem uma cultura tão rica quanto às demais comunidades. Ficou proposto que se façam encontros nas aldeias em busca do índio poeta para integrar às fileiras dos Poetas Del Mundo.

2. Diante das atuais catástrofes ambientais manifestamos nossa solidariedade ao planeta estudando as espécies da flora e da fauna tão lindamente composta no Camping da Bugra. Ao tempo em se caminha para a tecnologia aplicada em todas as camadas da sociedade, nos propomos a ampliar o respeito, e a ternura para com a natureza, concordando que o belo é o simples e assim deve ser visto pela humanidade.

3. Ao seguirmos o item 3 do Manifesto dos Poetas Del Mundo “Ser poeta não significa escrever bonitas poesias, a poesia não é mero objeto de decoração. Temos que vive-la, temos que senti-la, temos que praticá-la.[...]”, apresentamos aos presentes o Seminário: Sinestesia e Literatura, no qual aprendemos a “sentir” a natureza, praticar o natural e escrever sobre o todo universal usando “todos” os sentidos, nos propondo a continuação desse exercício com estudos mais aprofundados e extensivos aos subsídios literários.


4. Declaramos e apoiamos encontros formando Roda de Prosa em todas as comunidades, em especial nas carentes do município levando as Leis Municipais, Estaduais e Federais à população, obtendo com isso uma maior integração moral e social na tentativa de uma compreensão maior daqueles que sofrem discriminação racial, ou de classe.

5. Aproveitando o item nº.9 do Manifesto Mundial dos Poetas Del Mundo onde declara que: “[...] nos declaramos pacifistas, mas não covardes, nem passivos. Antimilitaristas, mas de nenhuma maneira ingênuos, mesmo que sentimentalistas por natureza, porque na expressão artística, a tinta da escrita é o sangue de nossas almas [...]”, manifestamos e registramos a questão do lixo em nossas vidas e no planeta. O lixo deve ser observado como o entulho tanto físico quanto psíquico. A conscientização de onde colocar o nosso lixo se faz necessária e urgente. Dizemos “NÃO” à passividade.

6. Em palestra realizada pela poeta e cônsul Vanda Ferreira com o título: “Pé de Luxo” tomamos a consciência de que é urgente prepararmos facilitadores para a batalha diária contra os abusos e desmandos da modernidade do “tudo pode”.

7. Manifestamos, por fim, que estamos convictos sobre os nossos direitos e os nossos deveres enquanto cidadãos e cidadãs dispostos a desenvolver mediante à palavra falada, escrita, televisionada o manifesto proposto, bem assim como examinar e sugerir estratégias para que possamos integralizar nosso pensamento à toda humanidade.

8. Sugerimos o estabelecimento de ações reivindicatórias perante as autoridades locais, estaduais e federais para desempenho maior às entidades culturais que primem pela ordem, pela harmonia e pela paz, através de patrocínios, doações, investimentos fiscais, realização de projetos literários e sociais.

9. Apresentamos como guia o grito da Terra, a conscientização que devemos preservar para viver para podermos continuar com nossos propósitos de que o homem precisa respeitar o Planeta em que vive, para fazer uso de seus direitos sociais, entendo o bem que há na solidariedade em procura da Paz.

Delasnieve Daspet
Embaixadora para o Brasil de Poetas Del Mundo

Aida Domingos
Cônsul da Cidade de Campo Grande, MS

Vanda Ferreira – Realizadora do Evento
Cônsul do Em Torno Rural de Campo Grande,MS

Nena Sarti - Redatora
Cônsul da Região do Imbirussu, Campo Grande,MS

Poetas Del Mundo presentes e Convidados:

Delasnieve Daspet – Embaixadora para o Brasil e Sub-secretária para as Américas

Ainda Domingos – Cônsul da cidade de Campo Grande/MS

Vanda Ferreira – Cônsul do em torno rural de Campo Grande/ MS

Nena Sarti – Cônsul da região do Imbirussu, Campo Grande/MS

Sonia Medeiros Imamura – Cônsul da cidade de Búzios/RJ

Elaine Mello – Rio das Ostras/RJ

Nelson Viera – Campo Grande/MS

José Faria Nunes – Cônsul do Estado de Goiás

Zélia Balbina – Cônsul do Estado do Rio de Janeiro /RJ

Olga Fonseca – Cônsul de Londrina/PR

Reginaldo Sans – Campo Grande/MS

Sabrina Carvalho – São Paulo/SP

Diego Adrianne – Campo Grande/MS

Fernando Nogueira – Campo Grande/MS

Santo Sarti – Campo Grande/MS

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

acróstico "BUGRA SARARÁ" - Venancio

B ugra, você adentrou em meu sonhos dourados


U ma, duas, três, ou mais vezes

G uarneceu de amor, paz e alegria,minha alma escura e fria

R evitalizou àquele coração cansado

A dormecido num profundo esquecimento e abandono



S onhei

A ssim como todos sonham

R i, chorei

A mei, desamei...felismente

R evivi prá vida, já quase esquecida

A lcancei a paz, em minha alma perdida

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

presente do amigo Roberto Carlos,
por ocasião da realização do evento "O grito da terra - preservar para viver",
1º acampamento de Poetas del Mundo, no Camping do Café da Bugra, em Campo Grande/MS

A Fundação Vanda Ferreira apoia o Sarau "PIZZARAU"

PIZZARAU nasceu do desejo de um grupo de amigas para reunir amigos e artistas músicos, com a finalidade de confraternização e compartilhamento das aptidões artísticas.
Este é o slogan inicial, que Lu Correa, Marcinha Percussão&Silvinha, publicaram no perfil do ORKUT PIZZARAU "PIZZA&SARAU".
"Somos amigos interessados em diversão... Boemios, sem preconceitos de raça, religião, orientação sexual, nem mesmo time de futebol. Gostamos de música e de dançar.... Lú Corrêa, Marcinha Percussão & Silvinha"
No último sábado, dia 06 de fevereiro, aconteceu a 8ª edição do sarau "PIZZARAU", que foi realizada no espaço Bocaiuvas.
O evento marcou mais uma belíssima edição da realização cultural, repleta de apresentações artísticas, com expressivos nomes da cultura sul-mato-grossense e participação da atriz Sabrina Carvalho, paulista, que se encontra em temporada em Campo Grande.

Sabrina Carvalho

Com a performance "A bailarina" Sabrina Carvalho participou da 8ª edição de PIZZARAU

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010



Sabrina Carvalho
apresentando performance de "Segue o seco" de Marisa Monte, acompanhada do músico Diego Adrianne
            na arena do Camping do Café da Bugra, durante o 1º acampamento de Poetas del Mundo.
Sabrina Carvalho
apresentação musical durante o 1º acampamento de Poetas del Mundo
Vanda Ferreira ladeada por Diego Adrianne, músico de MS e a atriz Sabrina Carvalho,
 após seu espetáculo de Pirofagia no sarau "Encontro Pantaneiro", durante o 1º acampamento de Poetas del Mundo.

Fundação Vanda Ferreira apoia atriz de São Paulo, em temporada no Mato Grosso do Sul

Sabrina Carvalho: estátua viva "Arcanjo"

FUNDAÇÃO VANDA FERREIRA APOIA ARTISTA DE SÃO PAULO EM MATO GROSSO DO SUL

Sabrina Carvalho - atriz de São Paulo
apresentando "No Reino do arco-íris", poema de Vanda Ferreira,
na arena do Camping do Café da Bugra, durante o 1º acampamento de Poetas del Mundo.
RELEASE


SABRINA CARVALHO

ATRIZ

Natural de Ilhabela, Sabrina Carvalho foi a São Paulo em 2003 munida da experiência em espetáculos amadores e dos estudos de teatro-oficina realizados em sua cidade por mais de três anos, somados a cursos de expressão corporal e facial e sua participação no canto-coral da cidade.

Na capital, deu continuidade aos estudos de teatro além de canto, dança e circo. Em dois mil e cinco (2005), estreou profissionalmente no renomado Teatro Gazeta da Avenida Paulista – São Paulo – SP.

Hoje, além do teatro, Sabrina Carvalho realiza eventos com performances e shows musicais, danças, pirofagia e estátua viva por todo o país.

DADOS

Nome Completo: Sabrina Carvalho Seixas

RG: 40.482.325-7

Fones: (011) 2506-1691 / (011) 8439-7262

(067) 8131-1634

E-mail: scs.artes@gmail.com

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Poesia Matuta

Vanda Ferreira


Minha poesia é simples, matuta,

Seivada de natureza, grama e capim.



Tingida de por-do-sol, lua, grilos e cigarras,

E roncos de bugios

Rasgando os perigos noturnos

Em aloiradas madrugadas



Minha poesia mostra o dia

Trivialmente verde arvoral

Chova ou faça sol



Soma invernos,

Primaveras e verões,

Para fazer a beleza outonal.



Entardecer é processo de ruminação

Junto ao gado no pasto

E as sábias galinhas empoleiradas

Nos fortes braços dos ingazeiros.
Descaradas Estampas


Vanda Ferreira


Sorriso matuto tatua

Vinca pele frugal

Carne facial

Roteiro de comunicação;



Na liberdade da nudez

Cisma o sol

Sangra e jorra

Descaradas estampas;



Veste-me a brancura

Cisma grafia de onça

Pinta jaguatirica.



Desconfiada espio

No rasgo celeste...

Inescrupulosidade estacione em mim.
Plantação
Vanda Ferreira

Em terra molhada,
Sementes grudam
Feito marcas sentimentais
Em corações maternos.

Não há estranhamento,
Nem mesmo de espinhos,
Garras felinas
De aves de rapina.

Verde-esperança
Cava, rasga, engole,
Sem dó nem piedade
Ganha silenciosa guerra.
Raizes entranham a terra.

Importâncias se plantam
Para brotação de sonhos.
Renda
(Vanda Ferreira)

Aranha prendada
Tece renda,
Fia sutileza,
Gigante flor,
Pétalas carnívoras.

Aramadas nuvens,
Emaranhado cordel da fome
Estendido nas rotas noturnas,
Seda engomada,
Armada no tempo,
De penumbra lunar.

Vampíricas aranhas
Pescadoras de sonhos
Indesejáveis âncoras
Pausam histórias
Em suas armadilhas
De pontos finais.
Pag 45 do livro MATUTAÇÕES/poesia/Vanda Ferreira

Galeria de Arte

Meu tapete é o gramado

grande sala sem paredes,

galeria e arte onde assisto

espetáculos musicais,

romanes e documentários.



Duplo teto

feito de sol e lua.



Nuvens grávidas,

flutuantes desejos

explodem nos horizontes.



Olhos viajantes

perambulam cenários,

estacionam no sol.



Cortinas verdes

janelas e portas do terreiro,

descaso das cores

brechas de brancura

para refrescar a pele das plantas.
Poema sinestésico

Vanda Ferreira

Som de passarinhos

é verde arvoral,

é raio de sol

hino de louvor à alvorada,

cantata de abertura para os cílio solares;

Música instrumental

é releitura humana;

poética parceria de coração e cérebro

sentimentais partituras escritas com lágrimas,

evidenciadas com sangue e sabores frugais.

o cantar humano é cenário,

construido de poderes,

produzido em campo sentimental

imaginário filme que retrata tempo,

marcos instituídos nos cinco sentidos.

Dores e alegrias,

sabores e aromas,

cores e texturas

comunhão de passado, presente e futuro

poemas de céu e terra multicores.
Roteiro da liberdade

Vanda Ferreira

Ouço meu mar.

Inquietude vermelha,

trajetória de meu coração,

implode, explode

e tudo pode!

Surfar em pranchas de sonho,

navegar em barcos de matutice,

cruzar sinais de glamourosos navios

da lua repartida em meu céu.

O vento passeante,

andarilho em torno dos neurônios,

fala ao pensamento cardíaco.
Sagrado Cerrado
                                          Vanda Ferreira

Nativas esguias
Camponesas gargalhantes
Alegres famílias de Seriemas
Abrilhantam sol primaveril
Dançam no jardim
Flertente balé

Bebo em sagrada fonte
Espirituo poesia
Borboleteio...

Pouso na tarde vermelha.
Mais Seriemas,
Seus cantos e encantos
Temas de cenas.

Divinas rimas
Consagram o cenário
Sagrado cerrado.
pag. 07 do livro “Bugresia”/2006/Vanda Ferreira

Um encontro com você.

Reconhecimento de família formada por laço consangüíneo, ou instruída através de estabelecimento jurídico, é coisa de um passado bem distante.

Hoje impera adoção. Independente de trâmite jurídico famílias são construídas por afetividades, afinidade, escolha pessoal. Coisa de padrão de espécie. Sendo assim, somos integrantes de uma mesma família, a partir de um registro sentimental, que perdura na importância de nossa existência.

Você leitor, neste momento estabelece um vínculo comigo. Comunga, espontaneamente, da descoberta de um grande número de irmãos e pais de amor. De forma que esta aliança, se fortalecerá com o sagrado tempo.

Esta compreensão, de envolvimento, foi-me facilitada por Antonio Papi Neto. Ele viveu para exemplificar a origem da maior riqueza: a relação humana.

Tranquilo se fazia de enciclopédia pública ambulante. Era um conjunto de escrituras sagradas de fácil leitura e interpretação. Bem elaborado, formatado na fonte sabedoria, em todos os tamanhos.

Nele, se lia: “é preciso construir vãos para ver a vida; olhar para o céu, trazendo estrelas, lua, sol; também baixar os olhos às pedras, aos buracos, analisar o solo”.

Em outras palavras, fez-me entender que moeda tem mais que frente e verso. Existe a face oculta entre a cara e a coroa.

Não sei dizer se adotei Papi antes de ser adotada por ele. Mas sei que através de nossa amizade, ganhei muitos irmãos, quase fiquei gente grande. Descobrí que lágrima dói, por dentro e por fora.

Seja bem vindo(a).

Vanda Ferreira
                                   
No campo
Olhos passeiam
Em repetitiva história
Do estático velho coqueiro...

...Não resistiu à bela da noite
Inclinado cresceu
Fortalecido pela paixão.

Morrerá retorcido
No desejo enrustido
Tentando abraçar
O entardecimento do leste
Para beijar o inexistente lábio da lua
Vanda Ferreira

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

                                       
Dentro de cada orquídea florida:

Duende acordado

Bebe sereno,

Toma banho de lua,

Lava a alma da flor.

Os olhos perfumados,

Brancos, lisos, escondidos;

Cheios de feitiço

Encanta a quem olhar,

Prende suspiros para

Soltar nas noites.



Silenciosamente

A flor mente.

Ser vegetal

Esconde espírito

Num eixo interno,

Manteado de pétalas

Levemente a farfalhar.
Vanda Ferreira

ALIANÇA DE OURO

Todos convidados para aliançar comigo, e constituir permanente manutenção ao processo evolutivo em prol do bem entre todos os seres.

O b r i g a d a!