terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Poesia Matuta

Vanda Ferreira


Minha poesia é simples, matuta,

Seivada de natureza, grama e capim.



Tingida de por-do-sol, lua, grilos e cigarras,

E roncos de bugios

Rasgando os perigos noturnos

Em aloiradas madrugadas



Minha poesia mostra o dia

Trivialmente verde arvoral

Chova ou faça sol



Soma invernos,

Primaveras e verões,

Para fazer a beleza outonal.



Entardecer é processo de ruminação

Junto ao gado no pasto

E as sábias galinhas empoleiradas

Nos fortes braços dos ingazeiros.

Nenhum comentário:

ALIANÇA DE OURO

Todos convidados para aliançar comigo, e constituir permanente manutenção ao processo evolutivo em prol do bem entre todos os seres.

O b r i g a d a!