domingo, 8 de maio de 2011

DIA DAS MÃES

Dia das mães.
Durante a última semana, houve um festival promovido pelos mais diversos meios de comunicação, cujo tema foi “Dia das mães”. Sensibilizada pela mídia, ensaiei passos para produzir um novo poema e compartilhar da onda, dentro do contexto de que tudo que vai volta. No entanto, eu não soube extrair as entrelinhas da pauta para criar meu pretenso poema porque divaguei demais e extrapolei o foco.
Lembro de quando criança, o “Dia das mães” era um dia cheio de expressões que enalteciam valores femininos e maternais. As escolas produziam espetáculos destinados para exibição em exclusivístico evento festivo reservado às mães de seus alunos.
Ontem, véspera do “Dia das mães” optei por dormir às vinte e duas horas porque decidi que iria assistir o especial domingo. De forma que, acordei muito cedo e olhei para o céu, em busca de um sinal diferente. Conferi que tudo estava belamente igual, mesmo espetáculo de ontem, de antes-de-ontem e de antes-de-antes-de-ontem. Aliás, eu até já sabia que o céu não compartilha de discriminações e não se faria melhor ou pior por motivo algum.
Escancarei as cortinas da sala de estar, e por uma hora observei o movimento na rua. Tudo estava absolutamente normal, até a igreja da esquina, pregava o costumeiro culto bem alto que pincela a serenidade do amanhecer.
No jardim, a passarada revoou com a habitual alegria. As plantas continuam soberanas, em plena harmonia solar, e a brisa matinal lambeu-me do mesmo jeito deliciosamente leve.
Há cinqüenta e dois anos sou filha. Há trinta e dois anos sou mãe. A unidade se estabelece, enquanto filha ou mãe. Certamente que a esta unidade deveria dar-se um nome. Talvez algo que traduzisse que “mãe está para filho, assim como filho está para mãe”, é indiscutível que um não existiria sem o outro.
Parece que sou um ser especial e tenho a mídia toda focada em mim. Se sou um tipo de deusa, o sou porque fui condecorada por mais dois seres que facilitaram minha condição por meio de parceria antes, durante e depois do processo que me fez mãe.
Para tornar-me mãe foi necessário compartilhar de meu sangue. Juntar DNA mãe com o DNA pai para que o DNA filho viesse a existir. É claramente visível e compreensível que a trindade, pai, mãe e filho, tem igualmente valores e importâncias para a unificação do ser “mãe”.
Na verdade e em verdade percebo que a data “Dia das mães”, gera intenso movimento nas relações profissionais que evidenciam o comércio. Bem sabemos que sentimentos não são medidos em gráficos mercantis de coisas, inda mais por meio de ações que fortalecem a vaidade humana.
O maior mal da humanidade é a ganância por riqueza material, cuja fome é provocada pelo gigante vazio formado pelo excesso de exagerados pecados, e estes guiados por falsa visão.
Com licença, é preciso e quero abrir uma especial brecha para passar meu recado:
Gratidão não se expressa em oportunidades geradas por meio externo. Amor não se traduz em formas materiais de coisas e objetos. O bem se estabelece por ações que favorecem o bem. O maior bem é vida saudável.
Por tudo que falei e pelo que deveria ter falado, convido para providencial revelação de verdadeiro amor, reverenciando a Mãe-natureza, por meio de práticas que garantam sua saúde e longevidade.
Agora vou diagnosticar e identificar plantas doentes, rios poluídos, deficiências de matas ciliares e cuidar de minha produção de resíduos.
“Todo dia é dia do exercício para prática da gratidão”.

Vanda Ferreira
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3883

quarta-feira, 4 de maio de 2011

700ª edição do Sarau do Zé Geral

No dia 06 de abril, o músico instrumentista, cantor e compositor, Zé Geral, realizou a 700ª edição do Sarau do Zégeral. O evento foi prestigiado por artistas de diversos segmentos das artes. Cantores, atores, escritores e produtores de artes visuais, estiveram participando e contribuindo com a riqueza cultural da noite.




Nossa contribuição na 700ª edição do sarau do Zé foi total. Em especial a
intervenção de Diogo Adriani, com o Monólogo "A.N.I" - texto de Vanda Ferreira.



ASSISTAM A ESTE VÍDEO, É UM DOCUMENTÁRIO DO MOVIMENTO CULTURAL SUL-MATO-GROSSENSE.

ALIANÇA DE OURO

Todos convidados para aliançar comigo, e constituir permanente manutenção ao processo evolutivo em prol do bem entre todos os seres.

O b r i g a d a!