sábado, 18 de dezembro de 2010

Palhaços fazem “greve” no centro de Campo Grande


Com placas e faixas de “greve”, “respeite meu nariz”, “palhaço é trabalho”, “greve de alegria”, “palhaço é sinônimo de alegria não de protesto”, palhaços profissionais fazem um manifesto contra a falta de recursos e o desprestígio cultural por parte dos órgãos públicos das esferas, municipal, estadual e nacional em relaç ão a categoria.

O estopim da “greve” dos artistas foi a ausência de respostas sobre o pagamento do FMIC (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura) que impossibilitou a realização do III Pantalhaços – Mostra de Palhaços do Pantanal.


O ator, diretor e palhaço Breno Monroni, uma das atrações que veio à Capital para ministrar a oficina “O Palhaço de Picadeiro” também estava presente na manifestação desta sexta-feira (17). “O alimento da alma é dado pelos artistas, primeira vez que ouço falar de greve de palhaço, hoje o artista é visto como entretenimento e perdeu-se a figura revolucionária”, disse.


Mesmo sem a liberação do recurso de R$ 20 mil, por parte da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), as oficinas foram realizadas nesta semana na sede do grupo de artes cênicas Flor e Espinho juntamente com o Circo do Mato, no bairro Jockey Club.


A produtora executiva do Circo do Mato, Laila Pulchério conta que o manifesto feito hoje não é somente por causa da liberação do recurso municipal e sim pela falta de incentivo que os “trabalhadores da alegria” sofrem.


Ela citou o 8° Encontro de Teatro de Rua, evento de âmbito nacional que aconteceu de 24 a 28 de novembro em Campo Grande. “O recurso saiu no meio do evento, imagina o nosso desespero para pagar hotel, artistas e funcionários”, conta.
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